Já eram quase 17h da quinta-feira, dia 18, quando uma família de dez pessoas, incluindo quatro menores, foi assaltada dentro da própria residência. A casa fica na avenida Raimundo Rodrigues Coelho, no bairro Pintolândia, zona oeste de Boa Vista. Foram roubados das vítimas itens de valor e o veículo da família.
A proprietária do imóvel destacou que estava em frente à sua residência, com os familiares, quando a dupla passou em uma motocicleta, perguntou se tinha acesso a outra rua, uma vez que a casa fica na esquina e, ao receberem resposta positiva, os elementos seguiram, mas pouco depois retornaram a pé, com armas em punho e exigiram que todos entrassem na casa.
Eles estavam armados com dois revólveres e queriam saber do “garimpeiro” e falavam que estavam em busca de dinheiro e ouro. Eles trancaram todas as pessoas no interior do imóvel e começaram a revirar a casa, na tentativa de encontrar objetos de valor.
Dentre as vítimas estava um taxista de 40 anos que chegou a levar uma coronhada do criminoso, causando um corte. O bandido disse que ele não deveria levantar a cabeça, caso contrário, iria morrer.
Do local foram roubados sete cordões de ouro, cinco anéis de ouro, duas alianças de ouro, nove pulseiras de ouro, quatro celulares, um relógio, um videogame, um notebook e uma mochila de costas. Todos os itens foram colocados dentro do carro da família e, em seguida, os bandidos fugiram.
Enquanto atendia a ocorrência, os policiais foram informados de que o automóvel tinha sido encontrado no cruzamento das ruas José Arruda Lima com Papa João Paulo II, no bairro Sílvio Botelho, no entanto, nada do que foi roubado estava na parte interna do carro. Como o guincho não estava disponível para fazer a remoção do veículo até a Delegacia e a vítima disse que não tinha condições financeiras de pagar um guincho particular, um familiar se responsabilizou de levar o carro para a casa onde o assalto aconteceu.
Algumas diligências foram realizadas nas áreas adjacentes, mas ninguém foi preso e os pertences não foram encontrados. O Relatório de Ocorrência Policial (ROP) foi entregue no 4º DP para que o delegado tome conhecimento dos fatos e instaure o processo de investigação. (J.B)