O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o Natal começará em 1º de outubro no País como uma expressão de “agradecimento” ao povo venezuelano. O decreto foi emitido na segunda-feira (2), coincidindo com a obtenção de um mandado de prisão pelo Ministério Público para o candidato presidencial da oposição, Edmundo González.
“Setembro está chegando e eu disse: setembro e já cheira a Natal. E é por isso que este ano, em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o Natal antecipado para 1º de outubro, com paz, felicidade e segurança”, afirmou Maduro durante seu programa semanal.
No dia seguinte, a Conferência Episcopal Venezuelana se pronunciou, afirmando que o Natal é uma celebração universal que, como tempo litúrgico, começa em 25 de dezembro. A Igreja pediu que o feriado não seja usado para “fins propagandísticos ou políticos particulares”. A Conferência também destacou que “o modo e o momento da sua celebração são da responsabilidade da autoridade eclesiástica”.
Enquanto isso, as mensagens de apoio a González na comunidade internacional continuam, com apelos para garantir a liberdade e a segurança do candidato presidencial da oposição Plataforma Unitária Democrática (PUD).