Maria Belmonte de 21 anos e a filha, Aranza Luiza de apenas seis meses, estão entre as primeiras moradoras do Abrigo Rondon 3, coordenado pela operação Acolhida do Exército Brasileiro.
Ela conta que chegou a menos de um mês da Venezuela e que até o final de semana vivia na rua com a filha pequena.
“Estamos felizes em poder ter um teto. Estou no Brasil em busca de uma vida melhor para mim e para minha filha”, revelou a imigrante.
A área oferecida tem capacidade para até mil pessoas e é destinada para o acolhimento de imigrantes venezuelanos que se encontram em locais públicos da cidade, e principalmente aqueles vivem nas ruas de Boa Vista. Este é o 13º abrigo inaugurado em Roraima.
No momento do acolhimento os imigrantes são cadastrados, recebem a carteira que dá acesso as dependências do abrigo, e também são vacinados. Segundo a operação Acolhida, ainda existem aproximadamente duas mil pessoas vivendo nas ruas de Boa Vista.
A Força-Tarefa
O trabalho das Forças Armadas na Operação Acolhida é montar estruturas para abrigos, fornecer alimentação, transporte, atendimento médico e segurança. Diversas organizações, entidades e iniciativa privada realizam ações humanitárias nos abrigos, abrangendo tanto o público infantil como o adulto.