Polícia

Mulher alega que foi agredida primeiro

Ela contou à Polícia que além do companheiro, foi agredida ainda pela sogra e cunhada

Na edição dessa terça-feira, dia 23, a Editoria de Polícia contou o caso de um vigilante que foi esfaqueado no pescoço pela esposa, dentro da residência onde moravam, na rua Panamá, bairro Cauamé, zona oeste de Boa Vista, fato que ocorreu por volta das 20h do domingo. Na noite da segunda-feira, dia 22, a mulher foi até a Delegacia para dizer que agiu depois de ter sido agredida não apenas pelo companheiro, mas também pela irmã e mãe dele.

Ela contou para a Polícia que tinha saído com o esposo, que na ocasião ele tinha bebido e quando voltaram para casa ela entrou chorando, foi empurrada contra a parede pelo companheiro que também apertava seu braço. Ela disse ainda que a sogra, vendo a briga, também participou das agressões e puxou seus cabelos.

A mulher afirmou que a cunhada participou das agressões quando também puxou seus cabelos, a derrubou e tentou desferir vários socos em seu rosto, mas conseguiu se defender, colocando os braços na frente. Apesar disso, conta que restaram alguns arranhões causados pela irmã do esposo.

Ela disse que depois de ser lesionada, correu para cozinha, se armou com uma faca de serra, correu em direção ao companheiro e desferiu o golpe, mas informou que não sabia onde tinha acertado. Somente na segunda-feira o homem mandou uma foto com o ferimento no pescoço. Após a facada e a briga generalizada, a sogra pediu que ela fosse embora.

A mulher destacou que foi para a casa da irmã e, assim que escureceu, a sogra foi buscar o filho do casal, mas o menino de dois anos foi levado sem o seu consentimento. Ela relatou que estava junto ao esposo há cinco anos e que anteriormente já tinha sofrido outra agressão. Ela revelou, na Delegacia, que numa das vezes ficou com olho roxo depois de levar um tapa e não registrou o Boletim de Ocorrência (B.O) porque a sogra a impediu de sair enquanto estivesse com hematoma no rosto.

Por fim, ela fez o pedido de Medida Protetiva de Urgência para que o homem se mantenha distante, uma vez que, segundo a mulher, ele teria feito ameaça de matá-la a qualquer custo. O caso foi registrado na Central de Flagrantes do 5º DP e será encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), para que seja investigado. (J.B)