A Maternidade Nossa Senhora de Nazareth recebeu as primeiras pacientes na noite desta terça-feira, 10, depois de dias da sua inauguração. O atendimento só foi liberado depois que a unidade passou por serviços de limpeza e desinfecção.
Segundo informações do Governo de Roraima, a transferência está dentro das normas da Resolução RDC 50 do Ministério da Saúde e segue uma série de protocolos de vigilância sanitária e de segurança da Secretaria de Saúde (Secretaria Estadual de Saúde), com apoio de agentes do Grupamento Independente de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro) da Polícia Militar de Roraima (PMRR).
“Nós iniciamos pelas pacientes das Margaridas, que possuem a menor complexidade, o quadro clínico delas é mais estável. Nós continuamos com essa transferência de forma muito organizada e minuciosa, seguindo todos os protocolos da OMS [Organização Mundial de Saúde]”, afirmou a diretora geral, Laís Blanco.
Também estão sendo transferidos a sala de ultrassonografia, parte da equipe médica do centro cirúrgico para ficar de prontidão em intercorrências médicas. Posteriormente, as alas das Orquídeas e Rosas serão gradativamente realocadas, assim como os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e as mães da Casa da Gestante para acompanhá-los.
“Entendemos a parte da humanização e que elas precisam acompanhar esse bebezinho durante todo o período. Graças a Deus, iremos finalizar toda essa etapa e ficar aqui nessa unidade reformada, que está maravilhosa”, acrescentou a diretora.
Uma das mães transferidas comentou o processo de mudança para a nova unidade, com mais privacidade para as pacientes. “Estou achando uma maravilha. Ficou muito bom aqui, organizado, a sala reservada só para nós, com 6 leitos, e o banheiro exclusivo. Ficou excelente”, afirmou a dona de casa Ivamara Alves de Souza, de 28 anos.
Ivamara lembrou a diferença notável em comparação com sua experiência de 10 anos atrás. Ela explica que a situação era ruim, especialmente no período chuvoso. “Muito diferente dos tempos atrás que eu vim aqui, o banheiro era bagunçado, a sala não era muito boa. Quando chovia molhava no teto, tinha que afastar as crianças e afastar o berço, e hoje não. Se hoje chover isso não vai acontecer”, ressaltou.