Cotidiano

Nova modalidade leva 30 imigrantes para a Bahia

Somados aos envios anteriores, a Operação Acolhida já efetuou quase 2.800 envios de venezuelanos para outras cidades do país

A Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima, por meio da Operação Acolhida, realizou nesta quinta-feira, 25, a primeira ação do projeto “Possibilidade de Vaga de Emprego Sinalizada”. A iniciativa é uma nova modalidade de interiorização para imigrantes venezuelanos.

“O diferencial dessa modalidade é que ela consiste em aproveitar a mão de obra especializada que está entrando no Brasil, não gerando aumento de vagas nos abrigos, nem outro tipo de custo”, destacou a assessoria de comunicação da Força-Tarefa no Estado.

As atividades de hoje começaram bem cedo. Por volta das 7h, eles partiram do abrigo Rondon 2, bairro 13 de Setembro, em direção ao Aeroporto Internacional de Boa Vista. Após finalização de todos os trâmites pertinentes a viagem, os imigrantes foram embarcados em uma aeronave C-99 da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou da Capital às 8h.

Segundo a Força-Tarefa, 30 voluntários foram contemplados nesta primeira ação, que deve reforçar as etapas que já são realizadas pelo Governo Federal. Os imigrantes serão encaminhados para a Bahia sendo que cinco deles desembarcam na capital Salvador. Os demais seguem viagem para a cidade de Alagoinhas.

Este é o 14ª envio realizado pelas entidades que compõem a Operação Acolhida desde abril deste ano. Ao todo, já foram interiorizados 2.798 venezuelanos, sendo 483 foram encaminhados para São Paulo (SP); 465 para Manaus (AM); 309 para Canoas (RS); 220 para Balneário Camboriú (SC), 195 para Porto Alegre (RS); 143 para Cuiabá (MT); 132 para o Rio de Janeiro (RJ); 113 para João Pessoa (PB); 99 para Curitiba (PR); 98 para Esteio (RS); 96 para Brasília (DF); 80 para Cachoeirinha (RS); 69 para Recife (PE); 61 para Goioerê (PR); 60 para Caicó (RN); 52 para Chapada (RS); 33 Igarassu (PE); 25 para Alagoinhas (BA); 17 para Conde (PB); 16 para Guarulhos (SP); 15 para Salvador (BA) e 10 para Araçariguama (SP).

A seleção é feita pelo escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), entidade parceira do Exército nas atividades humanitárias nos abrigos. Além de orientações sobre o processo, os imigrantes também passam por regularização documental e ações de imunização.