Mulheres que teriam atropelado e matado adolescente intencionalmente vão a júri popular

Julgamento era para ter ocorrido em 2023, mas acabou sendo cancelado e ocorrerá nesta quarta-feira, 18

Wemerson foi atropelado quando voltava para casa (Foto: Arquivo Pessoal)
Wemerson foi atropelado quando voltava para casa (Foto: Arquivo Pessoal)

O caso do pintor Wemerson Silva de Araújo, de 17 anos, parece que terá justiça após 11 anos da sua morte. As três mulheres acusadas de ter atropelado e matado o jovem irão a júri popular nesta quarta-feira, 18.  O julgamento era para ter ocorrido em 2023, mas acabou sendo cancelado.

“Eu espero que elas sejam condenadas e presas. Tenho esperado todos esses anos por justiça. Elas acabaram com o futuro do meu neto, que cresceu sem pai e não teve a chance de viver com ele e acabaram com o meu filho que era tão jovem e tinha muita coisa para viver ainda”, destacou Maria Silva de Araújo, de 59 anos, mãe de Wemerson.

Além das três envolvidas, a mulher e mãe do filho de Wemerson, foi apontada como a mandante do crime. “Ela brigou com meu filho pois era muito ciumenta e combinou com as outras três para matá-lo. Uma delas seguiu meu filho e passou para as outras as informações de onde ele estava e no cruzamento já próximo de casa, o atropelaram”, contou a mãe.

Na época, a namorada de Wemerson era menor de idade e o processo do caso foi desmembrado e a adolescente foi julgada sozinha. Conforme Maria, a jovem foi condenada e ficou quatro meses internada no Centro Socioeducativo (CSE).

Caso

Wemerson seguia de bicicleta quando foi atropelado por um veículo no cruzamento da Avenida Chile com a Rua Francisco Viana, na divisa dos bairros Caranã com Cauamé. Ele foi atingido próximo da casa onde morava.

Ele morreu no local do acidente e a motorista do carro fugiu sem prestar socorro a vítima. O pintor deixou um filho de dois meses, que hoje tem 11 anos de idade.

Wemerson morreu aos 17 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

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