O índice de acidentes no Rio Branco com vítimas fatais continua alto em Roraima, revelou o Corpo de Bombeiros (CBMRR). A informação é que já foram registradas 20 mortes por afogamentos no Estado, somente este ano.
O percentual ainda está abaixo do que foi registrado no ano passado, considerando que até 13 de dezembro de 2017 o Corpo de Bombeiros contabilizou 32 afogamentos com vítimas fatais no Estado. Em 2016 o índice era muito menor, com 10 mortes. No entanto, a preocupação é em razão da aproximação do período de verão.
Acontece que atualmente, mesmo com as chuvas de verão ocorrendo esporadicamente, o roraimense já tem sentido a temperatura subir. Ou seja, a previsão é que os roraimenses corram atrás dos balneários para fugir do calor, o que consequentemente aumenta o risco de acidentes no Rio Branco.
Por conta disto, o Corpo de Bombeiros informou que tem intensificado a sua atuação, em parceria com a Guarda Civil Municipal, na disponibilização do serviço de guarda-vidas nos balneários da Capital.
Até o momento, o Corpo de Bombeiros disponibiliza guarda-vidas na Praia Grande e Jardim das Copaíbas, nos balneários mais movimentados durante o final de semana e também atende ocorrências quando solicitado em outros rios e igarapés.
PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES – Durante o serviço, os militares atuam na sensibilização dos banhistas e dos condutores de embarcações, principalmente com informações relativas aos locais próprios para banho nos balneários. Uma das orientações, por exemplo, é que a população procure localizar os guarda-vidas existentes nos banhos e busque informações sobre quais os locais são os mais indicados para banho.
“A recomendação é que os banhistas evitem chegar a locais mais profundos. Outra recomendação aos usuários é com relação ao consumo de bebidas alcoólicas durante o lazer nos balneários e a utilização do colete salva-vidas durante o deslocamento das embarcações”, explicou.
Ainda com relação aos barqueiros, o Corpo de Bombeiros recomenda e cobra, quando verificado, que o profissional nunca transporte pessoas sem a utilização do colete. “É cobrado que o condutor da embarcação tenha a disposição colete de vários tamanhos para atender tanto crianças como adultos”, frisou o Corpo de Bombeiros Militar. (P.C)