Em entrevista a edição especial do programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3, o analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), José Maria Neto, ressaltou o empenho da Justiça Eleitoral em garantir agilidade e segurança para as Eleições 2018.
Perguntado sobre deslocamentos das urnas para os locais mais distantes, Neto destacou a logística utilizada pelo TRE para garantir a participação dos eleitores de todas as regiões do Estado.
“Essas urnas, dependendo do local onde elas estiverem, podem ser deslocadas por meio de barcos, como é o caso de algumas seções do Baixo Rio Branco, ou através de aeronaves. São peculiaridades típicas da região amazônica que acabam fazendo a eleição aqui em Roraima única. Aqui nós temos uma região indígena muito grande e muitas dessas comunidades são de difícil acesso, praticamente em situação de isolamento, e para isso necessita que a justiça utilize dessa complexa logística de transporte para que a urna chegue de forma segura até o local da votação”, comentou.
O analista respondeu também os questionamentos dos eleitores sobre o modo como os dados são armazenados nos equipamentos. Segundo ele, a urna eletrônica possui dispositivos eficientes e que impedem que haja qualquer tentativa de fraude.
“O trabalho da Justiça Eleitoral hoje tem sofrido um ataque muito grande por parte de pessoas que desconhecem o funcionamento do processo. Tem pessoas que, por conta desse tipo de desconhecimento, acabam difamando que é realizando, pondo em risco toda a credibilidade do trabalho e o próprio resultado das eleições. Isso é muito triste, porque não há nenhuma confirmação de qualquer tipo de fraude dentro desse processo que está em vigor”, frisou.
O analista jurídico do TRE destacou ainda o trabalho conjunto dos servidores do órgão e a importância da participação da população no processo eleitoral.
“As pessoas precisam entender que os trabalhos eleitorais não ficam a cargo exclusivamente dos servidores e magistrados. Todo mundo participa do processo, desde os candidatos, dos partidos políticos que indicam os seus delegados e fiscais, e principalmente dos cidadãos, já que são eles que tão lá compondo a mesa e que vão receber os eleitores. Então, o processo é muito mais complexo do que se imagina, e não fica a cargo somente de dois ou três agentes da Justiça Eleitoral”, completo.
A entrevista completa você confere na Live disponível na página da Rádio Folha no Facebook.
AGENDA DA SEMANA – ELEIÇÕES 2018 – SEGUNDO TURNO