G.P.M., de 52 anos, suspeito de tentar estuprar um menino de 9 anos, teve a prisão preventiva decretada durante Audiência de Custódia nesta quarta-feira, 25. Ele foi encaminhado ao Sistema Prisional, onde ficará a disposição da justiça. O crime ocorreu na segunda-feira, 23, no município de Mucajaí.
Conforme apurado pela reportagem, o suspeito já responde por outros inquéritos policiais por de estupro de vulnerável.
Ainda de acordo com informações obtidas, o suspeito tem o costume de ficar próximo de escolas e oferecer bombons para as crianças, principalmente, meninos.
O crime
A mãe do menino relatou que estava em sua residência juntamente com o marido e os filhos, quando por volta das 11h o suspeito e o candidato fizeram uma visita na residência com o intuito de apresentação politica. A visita teria sido combinada dias antes entre G.P.M. e o pai da criança.
Depois da visita, os dois homens foram embora e por volta das 17h, G.P.M. retornou a casa da família levando uma bola de futebol, pacotes de bolacha recheada e um conjunto de roupa com o pretexto de presentar o menino. Nesse momento, estava apenas a mulher e os filhos em casa, pois o marido tinha saído para trabalhar.
A mãe da criança, pediu para o homem entrar na casa e ficaram lanchando na sala, o menino vestiu a roupa e recebeu elogios de G.P.M. Em determinado momento, a mãe da vítima foi até a cozinha e foi quando ocorreu a tentativa de estupro.
No ato, o menino tentou gritar por socorro, mas teve a boca tampada pelo suspeito. Depois de um tempo, a vítima conseguiu se desvencilhar do suspeito e correu até onde a mãe. Ao ouvir os gritos, a mulher foi até a sala e flagrou G.P.M. fechando o zíper da calça.
Após presenciar a cena, a mulher correu com os filhos para o quarto e trancou a porta. O suspeito tentou amenizar a situação, bateu na porta e ofereceu R$20 para o menino, como não teve retorno ele saiu da casa.
A mãe do menino acionou uma guarnição da 4º Companhia Independente de Policiamento de Fronteira (4º CIPFron) que efetuou a prisão de G.P.M. e o levou até a Delegacia de Polícia da Polícia Civil.
Quando o suspeito chegou na delegacia, o candidato a vereador se apresentou como sendo advogado dele. Foi solicitada a carteira da OAB do homem, que ele se negou a apresentar e tentou intimidar a guarnição, que teria que acreditar na palavra dele. Depois de muita insistência, o candidato apresentou no celular uma carteira digitalizada.