A Netflix confirmou que está produzindo uma série documental sobre as acusações de tráfico sexual, assédio sexual e agressão física contra o rapper Sean “Diddy” Combs. A informação foi confirmada na noite desta quarta-feira (25), pela Variety.
A plataforma de streaming informou que a produção da série é do rapper 50 Cent, Curtis Jackson, conhecido por ser crítico às ações de Diddy. A direção ficará a cargo de Alexandria Stapleton.
Em uma nota divulgada em conjunto, os produtores informaram que a história tem uma narrativa complexa, que se alonga por décadas e não envolve somente os últimos casos recentes. A dupla ressaltou ainda o comprometimento em “dar voz aqueles que não tem espaço e apresentar perspectivas autênticas”.
Além disso, os dois ressaltaram ainda que mesmo com as alegações sendo perturbadoras, “a história de Sean Combs não representa toda a história do hip-hop e da sua cultura” e que ações individuais não podem ofuscar toda a colaboração da cultura. Os valores do documentário vão ser utilizados para apoiar vítimas de abuso sexual.
Entenda o caso do rapper P. Diddy
Na semana passada, o rapper P. Diddy foi preso em Nova Iorque por três acusações: extorsão, tráfico sexual, fraude ou coerção e transporte com objetivo de prostituição. Ele alegou inocência, mas permanece em custódia e teve sua liberação negada.
Além de músico, ele também é produtor musical, responsável pelo desenvolvimento artístico de vários cantores e rappers no final dos anos 1990 e 2000 nos Estados Unidos, entre eles, Usher, Mary J. Blige e The Notorius B.I.G.