Por conta do intenso fluxo migratório no Estado, o Governo Federal instituiu no fim de agosto deste ano, após registro de conflitos entre brasileiros e venezuelanos, a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Roraima. Como o emprego das Forças Armadas no Estado, fica a cargo do responsável pelo Ministério da Defesa, o futuro ministro da pasta, General Augusto Heleno, já sinalizou que deverá manter as ações de assistência no Estado.
Questionada sobre essa possibilidade, a assessoria de Comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª BdaInfSl), informou em nota que aguardará “em prontidão as diretrizes e acionamentos futuros”.
A Função do Decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO) é a atuação das Forças Armadas nas áreas de acolhimento e suas adjacências. O decreto confere poder de polícia para as Forças Armadas na proteção das Instalações e perímetro dos locais de acolhimento dos refugiados, bem como locais de atividades relacionadas ao acolhimento.
Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da GLO ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, gerando, consequentemente, graves situações de perturbação da ordem.
Em Roraima, segundo a assessoria de Comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª BdaInfSl), o contingente que atua nas ações da GLO é de 520 homens, sendo 470 militares do Exército Brasileiro e 70 agentes da Força Nacional (FN). (M.L)