Quatro meses depois de um aumento, a Petrobras informou que o gás de cozinha terá um novo reajuste no preço comercializado para botijas de 13 quilos, de uso doméstico. O novo preço será equivalente a R$ 25,07, representando um aumento de 8,5%. Entretanto, segundo a Petrobras, se trata de uma média nacional, sem tributos nas refinarias da companhia, podendo ser repassado ou não para o consumidor.
Esse valor representa um aumento de 2,8% desde janeiro de 2018, quando teve duas reduções nos preços tanto em janeiro e abril. O valor voltou a subir em julho, quando chegou a R$ 23,10. O novo reajuste é de R$ 1,97 ao valor anterior. A justificativa dada pela Petrobras foi a desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do gás.
EM RORAIMA – Ainda não é sabida a porcentagem que as distribuidoras irão aplicar para as revendedoras em Roraima, mas que será menor que os 8,5%. Na capital, a botija de gás de 13 quilos é vendida em média a R$ 80, se retirada na própria loja. Caso as distribuidoras façam a entrega, o valor pode aumentar em torno de R$ 3 a 4.
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Para o consumidor, um novo aumento representa cada vez menos a possibilidade de consumo dentro de casa. Maria Deusanir dos Santos, dona de casa, lamentou e disse que o valor alto da botija é desproporcional à renda das famílias roraimenses. “Um botijão de gás dura um mês na minha casa. Do jeito que está o salário, às vezes não temos dinheiro nem para comprar a comida, imagine pro gás”, criticou.
DISTRIBUIDORAS – Mesmo em vigor desde ontem, as distribuidoras ainda não tinham recebido um comunicado oficial sobre o reajuste. Procurada pela equipe de reportagem da Folha para saber se o reajuste será repassado ao consumidor final, a Amazon Gás disse que ainda não sabe precisar. Sobre o preço aplicado, a distribuidora informou que é definido de acordo com cada revendedor.
A Folha também procurou a Fogás para saber se irá ter reajuste para o consumidor final, mas não recebeu resposta até o fechamento da matéria. (A.P.L)
