Comércio roraimense deve movimentar R$ 19,6 milhões com Dia das Crianças

Os segmentos com maiores faturamento este ano deverão ser de vestuário, calçados e acessórios (27%), seguindo por eletroeletrônicos e brinquedos (25%)

O Dia das Crianças é a terceira melhor data para o comércio varejista (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
O Dia das Crianças é a terceira melhor data para o comércio varejista (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

O comércio roraimense deve movimentar R$ 19,6 milhões com o Dia das Crianças, segundo estimativa da Fecomércio/RR, com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A data, comemorada no próximo sábado (12), é considerada a terceira mais importante para o comércio brasileiro.

As vendas do comércio varejista estarão em alta, conforme os dados. Os segmentos com maiores faturamento este ano deverão ser de vestuário, calçados e acessórios (27%), seguindo por eletroeletrônicos e brinquedos (25%) e farmácias, perfumaria e cosméticos (23%). Os segmentos devem responder por 75% das vendas totais do varejo com a data comemorativa.

“Após a queda apresentada no ano passado, o valor deverá voltar a subir, apresentando um incremento real de 3,2% em 2024, sendo o terceiro maior valor na série histórica, abaixo apenas das vendas ocorridas nos anos de 2021 e 2022”, explicou o economista da Fecomércio/RR, Fábio Martinez.

Brinquedos e bicicletas mais baratos

Conforme a CNC, o preço médio dos itens mais demandados no dia das crianças teve o menor aumento desde 2018, crescendo 2,8%. Itens como livros (9,7%), chocolates (7,2%) e sapato infantil (6,5%), tiveram elevações mais acentuadas. Por outro lado, as bicicletas (-4,3%), cinema, teatro e concertos (-3,9%) e brinquedos (-2,8%), apresentaram queda no seu preço médio, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Condições favoráveis para consumo

A perspectiva positiva para o Dia das Crianças, segundo a Fecomércio/RR, é baseada em condições de consumo mais favoráveis, impulsionadas pelo aquecimento do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desemprego em agosto de 2024 caiu para 6,8%, o menor nível em mais de dez anos.

Além disso, a massa real de rendimentos, que reflete o poder de compra da população após o ajuste pela inflação, cresceu 8,3% nos últimos 12 meses, influenciada pela política de valorização do salário mínimo.