Nos dias 17 e 18 de outubro, o Comando Conjunto Catrimani II realizou a Operação Flecha Noturna com o objetivo de desarticular atividades do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Com a utilização de equipamentos e reconhecimento e monitoramento, as tropas se infiltram na área, mesmo com baixa visibilidade, mantendo as operações ativas durante a noite. Durante a ação, diversos equipamentos de garimpos foram destruídos como: motores, geradores, combustível e materiais de acampamento.
A Operação Flecha Noturna é parte de um esforço mais amplo para intensificar o combate a crimes ambientes na região. Ações visam desmantelar redes de apoio ao garimpo e neutralizar suas infraestruturas, afim de buscar inviabilizar a mineração ilegal e garantir assim a presença contínua das Forças Armadas no local.
A prontidão e a capacidade operacional das Forças Armadas são cruciais nesse contexto, com o fim de assegurar uma presença dissuasiva que dificulta a reorganização dos garimpeiros. Coordenadas com o governo de Roraima, as ações da Operação Catrimani também forçaram adaptações nas atividades de mineração ilegal. As operações noturnas, em especial, têm se mostrado estratégicas para evitar confrontos, explorar o fator surpresa e maximizar a eficácia das operações.