Alvo da PF, Rarison Barbosa diz que foi surpreendido com operação

O deputado estadual Rárison Barbosa durante sessão na Assembleia Legislativa de Roraima (Foto: Jader Souza/SupCom ALE-RR)
O deputado estadual Rárison Barbosa durante sessão na Assembleia Legislativa de Roraima (Foto: Jader Souza/SupCom ALE-RR)

O deputado estadual Rarison Barbosa (PMB), que também é policial penal, é um dos alvos da Operação da Polícia Federal desencadeada nesta quarta-feira, 23, que investiga o comércio ilegal de armas de fogo e munições em Roraima. Em nota enviada à FolhaBV, o parlamentar disse que foi surpreendido ao saber que seu nome está vinculado a investigação e que irá contribuir com as autoridades.

Leia a nota na íntegra:

Em respeito à população e à transparência que sempre guiaram a minha atuação, venho a público esclarecer os fatos relacionados à operação que investiga a suposta venda ilegal de armas. Fui surpreendido ao saber que meu nome está vinculado a esta investigação e, desde já, reafirmo que estou à disposição para contribuir com as autoridades competentes, como sempre estive em todas as situações em que a verdade precisa ser esclarecida.

Desconheço os motivos pelos quais fui associado a esta operação, uma vez que nunca tive qualquer envolvimento com atividades ilícitas, especialmente no que diz respeito ao comércio de armas. Tenho plena confiança na Justiça e na atuação das instituições responsáveis pela apuração dos fatos. Neste sentido, continuarei cooperando de maneira proativa para que todas as circunstâncias sejam elucidadas o mais rápido possível.

Reitero meu compromisso com a legalidade, a ética e o respeito às leis, valores que sempre pautaram minha trajetória política e pessoal. Aguardo com serenidade o desenrolar das investigações, certo de que a verdade prevalecerá e tudo será devidamente esclarecido.

Em 2020, Rarison Barbosa também foi um dos alvos da Operação Alésia, deflagrada pela Polícia Federal, com o objetivo de desarticular organização criminosa no âmbito do sistema prisional. Na época os investigados foram apontados pela suposta prática dos crimes de participação em organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, peculato, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e lavagem de dinheiro. Os investigados chegaram a ficar presos por mais de 2 meses.