No último domingo, dia 18, a delegada titular de Pacaraima, Simone Arruda, autuou em flagrante, quatro venezuelanos, que foram presos por policiais militares por roubo e formação de quadrilha. A vítima foi agredida com “lapadas de terçado”, socos e chutes e teve um celular roubado pelos quatro homens. O crime aconteceu por volta das 4h30 da madrugada de domingo, na Rua Parima, Centro do município que fica na região norte do Estado.
Os presos são os venezuelanos Carlos Enrique Uray Brito, de 19 anos; Saul Alexander Urbina Urbaneja, de 21 anos; Jose Enrique Uray Brito, de 22 anos e Carlos José Jimenez Castillo, de 27 anos.
A vítima saía de uma festa e caminhava pela rua quando foi abordada pelos quatro homens. Um deles o segurou e os outros o agrediram para roubar o celular. Os agressores, além de uma faca, estavam em posse também de um terçado. Mesmo em desvantagem, a vítima, por ter conhecimento em lutas marciais, conseguiu escapar e pedir ajuda da Polícia. Diligências foram realizadas e os infratores localizados em uma residência na Rua Quiabo.
Conforme a Polícia, eles tentaram escapar, mas foram imobilizados. Ambos negaram a autoria do crime, entretanto, o telefone celular da vítima foi localizado no bolso de Carlos José Jimenez Castillo. A vítima reconheceu Carlos Enrique Uray, como sendo um dos agressores que usava uma faca pequena para lhe ameaçar. Saul Alexander Urbina foi apontado pela vítima como sendo quem o agrediu com “lapadas de terçado”, atingindo-o nas costas. Já José Enrique Uray Brito, foi reconhecido como sendo quem o segurou, enquanto os outros o agrediam para roubar.
A delegada Simone Arruda disse que a ação imediata da Polícia Militar foi de extrema importância para localizar e prender os infratores que ainda estavam com o objeto do roubo e na condição de flagrante. A delegada informou que os quatro homens são suspeitos de outros roubos na região e, que após a prática dos crimes, sempre conseguem fugir para a Venezuela. São apontados como indivíduos que aterrorizam suas vítimas em Pacaraima.
A delegada disse ainda que não há dúvida da participação dos infratores no crime e que além de formalizar o Auto de Prisão em Flagrante (APF), representou também pela prisão preventiva deles. (J.B)