Homem que estuprou e matou morador de rua é condenado a 25 anos de prisão

O magistrado destacou na sentença, que Daniel aparenta tender para a prática de crimes e que a agressividade e frieza demonstradas pelo acusado são características presentes na personalidade dele

Daniel foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão, em regime fechado (Foto: Reprodução)
Daniel foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão, em regime fechado (Foto: Reprodução)

Após dois anos de um crime que chocou a população de Boa Vista, Daniel Eduardo Fuenmayor Rojas, de 30 anos, foi condenado a 25 anos de prisão nesta segunda-feira, 4, pelos crimes de homicídio qualificado e estupro contra o morador de rua, Antônio Francisco Memória de Carvalho.

A decisão foi proferida após pedido da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).

Relembre o caso

Na madrugada de 14 de agosto de 2022, no bairro Psicultura, Daniel tentou abrir o zíper da calça de Antônio enquanto ele dormia em uma calçada. Ao perceber que a vítima acordou, o agressor o atacou com socos e chutes. Após isso, Daniel estuprou Antônio e desferiu novamente golpes na cabeça dele, consumando o homicídio.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Daniel realizou os crimes contra Antônio (Foto: Reprodução)

Decisão do júri

O magistrado destacou na sentença, que Daniel aparenta tender para à prática de crimes e que a agressividade e frieza demonstradas pelo acusado são características presentes na personalidade dele. A pena aplicada foi de vinte e cinco anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Para o Promotor de Justiça que atuou no Júri, Diego Oquendo, esse resultado é, antes de tudo, uma resposta à dor dos familiares, que buscam não apenas o fechamento de um ciclo de sofrimento, mas também a certeza de que a impunidade não prevalecerá.

“A condenação do réu nos exatos termos da denúncia demonstra que a Justiça foi feita e que a sociedade roraimense cumpriu o seu dever de proteger a dignidade da vítima. A Justiça criminal tem o compromisso de zelar pela segurança e pela paz social, garantindo que atos tão brutais como esse não fiquem sem resposta”, destacou o Promotor.