MÚSICA

Rebeca Lindsay canta sobre a saudade de um amor que se foi em nova faixa, "Anjo do Amor"

Conhecida como a princesa do tecnomelody, em entrevista à Folha, Lindsay compartilha sua história, processo criativo e sentimento de representar o Pará.

Rebeca Lindsay começou sua carreira aos 13 anos e, com só três anos de estrada, ela ingressou na Banda AR-15, grupo que rapidamente tornou-se um dos maiores nomes do tecnomelody — Foto: Divulgação/ONErpm
Rebeca Lindsay começou sua carreira aos 13 anos e, com só três anos de estrada, ela ingressou na Banda AR-15, grupo que rapidamente tornou-se um dos maiores nomes do tecnomelody — Foto: Divulgação/ONErpm

A cantora Rebeca Lindsay, conhecida como a “princesa do tecnomelody”, lançou na última sexta-feira (1º) sua nova música, “Anjo do Amor”. Gravada ao vivo em Belém do Pará. Em entrevista exclusiva à Folha de Boa Vista, ela falou sobre a nova música, sua trajetória musical e o momento único que a cultura paraense vive.

“Eu quero voltar às origens do tecnomelody, com uma letra mais profunda, romântica e com metáforas que remontam as vivências do cotidiano, que são características deste som”

A ex-integrante da banda AR-15 surpreendeu ao compartilhar que sua paixão pela música começou em um gênero bem diferente do tecnomelody: o rock. “O que poucas pessoas sabem é que, quando mais nova, eu era muito de escutar rock e eu pude encontrar no rock, algo que se assemelhasse ao tecnobrega, que muitas pessoas acreditam ser a mesma coisa que o tecnomelody, mas que se diferenciam pelo lado mais romântico das composições”, contou Lindsay.

Disponível em todas as plataformas digitais, “Anjo do Amor” foi composta por Rebeca Lindsay e Nanda Borges e marca uma nova fase na carreira da cantora. A música, que fala sobre a dor da perda e a saudade de um amor que se foi, faz parte de um DVD gravado no Marine Club, em Belém, com grande estrutura e visual moderno.

Pará nos olhos do mundo

Lindsay também falou sobre a oportunidade de mostrar a cultura paraense para o mundo durante a COP 30. “Quem é de fora enxerga o Pará e a cultura paraense de maneira muito caricata. Então ter o mundo olhando para a Amazônia é uma oportunidade para desconstruir isso”, afirmou a cantora. Ela acredita que o evento ajudará a desmistificar estereótipos e mostrar a riqueza e diversidade da região amazônica.

Confira Anjo do Amor