“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mateus 5:4)
Alopecia é a perda de cabelo e esse problema acomete homens e mulheres. A causa pode ser genética ou devido a processos inflamatórios no local da perda dos fios de cabelo e também devido a doenças sistêmicas.
Devido a alopecia o cabelo cai em grandes quantidades, em determinadas áreas, deixando o couro cabeludo ou a pele, a qual era antes coberta por cabelos ou pelos corporais sem pelos.
Existem vários tipos de alopécia, visto que as causas são diferentes e as mais conhecidas são: alopécia areata causada por fatores autoimunes ou sistema emocional fragilizado; alopécia androgenética: denominada de calvície e que é causada por fatores genéticos, associados à taxa de testosterona (hormônio masculino), na corrente sanguínea e por isso é mais frequente nos homens; alopécia traumática: causada pelo fato do indivíduo ter o hábito de arrancar os fios de cabelos constantemente ou também pode ocorrer por traumatismos na cabeça; alopécia total (totalis): essa condição faz com que aconteça a perda de todos os fios de cabelo, mas as outras partes do corpo que contêm pelos não sofrem alteração alguma. Geralmente, é causada por herança genética, mas em alguns casos, tem fundo emocional; alopécia universal (universalis): essa é uma versão mais grave da alopécia total, em que além dos fios de cabelo, a pessoa perde também todos os pelos do corpo, incluindo sobrancelhas, cílios e pelos pubianos; alopécia seborreica: causada por uma dermatite, que pode ser tratada com o uso de medicamentos; alopécia eflúvio período normal em que o cabelo cai naturalmente, mas quando este mecanismo encontra-se desregulado, pode haver um período maior de queda de cabelo, que geralmente responde bem aos tratamentos clínicos. A alopécia também pode ocorrer como consequência do uso de medicamentos como, por exemplo, os utilizados no tratamento para o tratamento do câncer.
Portanto, a alopécia pode ocorrer por vários fatores, a saber: doenças e condições subjacentes; reação hormonal pós-parto; uso de alguns medicamentos; produtos químicos; má alimentação; herança genética; menopausa; estresse e, entre outros, tricotilomania, desordem comportamental, caracterizada pelo impulso incontrolável de arrancar pelos, fios ou tufos de cabelo.
O principal sinal indicativo de alopécia é a perda de mais de 100 fios por dia, podendo ser percebido ao encontra-los no travesseiro quando a pessoa acorda, quando se lava, penteia o cabelo, ou quando passa a mão pelos cabelos. Além disso, a queda dos fios pode ser percebida quando é possível visualizar facilmente o couro cabeludo em algumas áreas da cabeça.
As recomendações, em caso de perda de cabelo, devem se as seguintes: logo que perceber perda muito grande de cabelos a pessoa deve logo buscar tratamento médico e não ficar escutando conselhos de pessoas leigas em medicina.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF
Título em Medicina do Trabalho/ANAMT
Perita em Tráfego/ABRAMET
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Especialização em Educação de Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
