AFONSO RODRIGUES

É o néctar da vida

“O grande néctar da vida é a possibilidade de realizar o divino que existe dentro de cada um de nós”. (Roberto Shinyashiki)

Um dos maiores, ou talvez o maior, problemas do ser humano é não acreditar nele mesmo. E todos nós sofremos esse atraso. Todos nós vivemos presos com a corrente no pescoço. Vivemos a vida toda acreditando e dependendo dos orientadores. E, na verdade, eles não nos orientam no caminho certo. Ficamos a vida toda pedindo a Deus o que Ele já nos deu, quando nos tornou seres humanos. Ficamos a vida toda esperando o milagre que nós mesmo poderíamos fazer. O que nos torna a vida muito difícil. Mas vamos continuar caminhando, e um dia, quem sabe, chegaremos ao destino certo. Vamos acreditar mais no poder que temos em nossa mente, para vivermos o mundo que merecemos. E tudo é tão fácil que não conseguimos realizar. Somos os complicadores de nós mesmos.

No dia em que nos conhecermos no que somos, seremos realmente. Vamos viver a vida de forma racional. E só conseguiremos isso quando formos realmente racionais. Um caminho cheio de pedras que devemos chutar e passar. E nunca conseguiremos avançar enquanto ficarmos perdendo tempo com coisas e acontecimentos que não merecem nossa atenção. Busque a felicidade dentro de você mesmo, ou mesma. Faça tudo que você deve fazer para ser feliz. Acredite no poder que você tem para usar o poder que tem.

Pode até lhe parecer tolice, mas não é, é só você prestar mais atenção ao formato, por exemplo, da nuvem que está passando. O resultado está no tempo que a nuvem lhe deu para você ficar longe do pensamento negativo que estava martelando sua mente. E é o martelo na bigorna que dificulta sua vida, na caminhada do sucesso. A imoralidade nem sempre está no imoral que você vê, mas na sua mente, na forma como você interpretou o caso. O Clodovil, certa vez disse, como resposta a um comentário que ouviu de um colega, sobre a exposição do seio de uma mulher, numa tela: “O seio é uma glândula mamária, e não um órgão sexual”. Tudo depende de como vemos no que vemos. Os maus pensamentos estão em nossas mentes, assim como os bons. Tudo depende da importância que lhes damos. Tanto podemos usar os bons como os maus.

Eu gostaria de ter batido um papo mais ameno, com você, agora. Mas, acabei de ouvir um comentário sobre uma exposição aparentemente imoral. E a “imoralidade” estava nas fotos de telas antigas de grandes mestres da pintura. E as telas estão em um museu nacional. Mas ainda há quem as considere imorais. Vamos acordar para a caminhada da racionalidade. Este é o nosso caminho para o futuro que queremos. Pense nisso.

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