O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é lembrado no dia 3 de dezembro. Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, promover os direitos humanos, sensibilizar a população sobre assuntos de deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade.
O Tribunal de Justiça de Roraima atua para melhor atender esse público com ações e projetos para atender o público interno e externo, como por exemplo o “Praticando as Diferenças” idealizado pela servidora Vera Sábio que é cega.
Nesse projeto são realizadas oficinas com servidores do TJ e a intenção, segundo Vera é sensibilizá-los, quanto a importância de se colocarem no lugar das pessoas com deficiência e que precisam ser atendidas em quaisquer locais da Justiça, com respeito e empatia.
Segundo Vera, somente aquele que tem uma deficiência, ou tem pessoa na família com deficiência, entende realmente o quanto conseguem conquistar, aprender e o quanto podem ser capazes.
“Ninguém tem o direito de dizer até onde alguém pode chegar. Existem pessoas cegas programadores, músicos, terapeutas, juízes, advogados, professores, psicólogos, escritores, em várias atividades, assim como outras deficiências. A única deficiência que não tem jeito é a deficiência da vontade” disse.
O TJRR conta também com uma comissão permanente de acessibilidade e inclusão, que tem como presidente a desembargadora Elaine Bianchi chefe do Judiciário. A presidente do TJ que tem um filho com deficiência falou da importância das pessoas se colocarem no lugar do outro.
“Queria que todos tivessem a oportunidade, de somente por um dia, vivenciar o que uma pessoa com deficiência vive, para que assim pudéssemos, realmente, aprender como melhor tratá-las: Com respeito e dignidade” disse.
Escola do Judiciário
Por meio da Escola do Judiciário (EJURR), o Tribunal realizou cursos de língua estrangeiras e de libras – Língua Brasileiras de Sinais. O objetivo dessas ações formativas é desenvolver habilidades em nível básico, de modo a permitir o conhecimento necessário para uma prestação objetiva de informações à clientela do Poder Judiciário que se comunique por meio de uma dessas modalidades, contribuindo igualmente para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores do Tribunal de Justiça de Roraima.
Para melhor atender crianças e adolescentes vítimas de abusos, durante a entrevista na sala de depoimento especial, o Tribunal de Justiça de Roraima, por intermédio da Coordenadoria da Infância e Juventude capacitou intérpretes em libras – Língua Brasileiras de Sinais, Língua materna indígena e espanhola, além de entrevistadores forenses.