Vamos acordar para a realidade e fazer o que devemos fazer, de acordo com nossa educação. E só quando formos um povo realmente educado à altura do seu valor, teremos uma democracia. Pare com essa tolice de ficar esperneando e gritando contra os governantes que não merecem, segundo você, ser nossos governantes. Afinal de contas, eles foram eleitos. Embora a obrigatoriedade no voto não nos dê a força que deveríamos ter como cidadãos, a culpa é nossa. Ainda caímos no poço dos que nos enganam chamando-nos de cidadãos. Ainda não fizemos o que deveríamos fazer, para merecer o respeito como cidadãos. O que é simples pra dedéu. Ainda não somos educados suficientemente para merecermos o voto facultativo. E sem ele não há democracia. Vamos acordar e fazer o que devemos fazer para merecer o respeito que um cidadão merece. E não fique aí tentando ser igual aos estrangeiros. Eles também têm suas falhas.
Vamos nos valorizar no que somos, em um País que merece respeito e não está tendo. E a responsabilidade é de cada um de nós, filho do: “Brasil, esse colosso imenso. Gigante de coração de ouro e músculos de aço. Que aquece a cabeleira flamejante, na fogueira dos Trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços, iria buscar a neve dos Andes, para com ela brincar nas praias do Atlântico”. Eu li essa pérola quando ainda adolescente, numa prova de datilografia. E como não tinha o nome do autor, não o menciono. Mas, tudo bem. O que nos interessa é que somo um País que merece mais respeito dos que trabalham, elegidos por nós, para fazer do País o que merecemos como responsáveis pelos nem sempre responsáveis. Valorize seu voto dando-o a quem realmente merecer, na responsabilidade de fazer o que pagamos para ele fazer.
Vamos nos educar para sermos realmente respeitados como cidadãos. Afonso Arinos também disse: “Os partidos nacionais são arapucas eleitorais e balcões de vendas”. E todos nós sabemos disso e fingimos que não sabemos, calados, quando deveríamos corrigir no silencio, mas apoiado pela cidadania. Ulisses Guimarâes também disse: “Na Câmara não há bobos. O menos esperto ficou na suplência”. Não sei se ele estava brincando, ou falando sério. Mas sei que ele escreveu a palavra “esperto”, com “S”. O que devemos levar em conta, que ele tinha razão. A maioria é de espertos. Os expertos nem mesmo conseguem trabalhar, bloqueados pelos espertos. Agora pare, pense, reflita e verá que somos nós, eleitores, os responsáveis pelos eleitos por nós. Pense nisso.
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