Fiscais da Aderr cobram reestruturação de carreira e reunião com governador

Conforme o sindicato, o PCCR já foi autorizado pela Casa Civil, passou por todas as etapas legais e está na mesa do governador desde 2020

O grupo de trabalhadores se reuniu em frente ao Palácio do Governo para cobrar uma resposta do executivo estadual em uma manifestação pacífica. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)
O grupo de trabalhadores se reuniu em frente ao Palácio do Governo para cobrar uma resposta do executivo estadual em uma manifestação pacífica. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

Há quatro anos, servidores da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) aguardam uma reunião com o governador Antonio Denarium para discutir a reestruturação das carreiras. Na tarde dessa quinta-feira (5), um grupo de trabalhadores se reuniu em frente ao Palácio do Governo para cobrar uma resposta do executivo estadual em uma manifestação pacífica.

A principal reivindicação da categoria é a atualização do Plano de Cargos e Carreiras (PCCR). Os fiscais querem a modernização das carreiras, que segundo Gustavo Menezes Domingues, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários, é fundamental para que a Aderr possa atender às demandas nacionais do setor.

“Hoje a agência tem vários serviços que a gente deixa de prestar, porque é uma coisa antiga, atrasada, e com o movimento nacional a gente tem que se adequar a eles. É a reestruturação das carreiras para que a gente possa seguir adiante com os nossos trabalhos. Por exemplo, a gente tem problema de pessoal. Com a mudança que a gente quer fazer no plano, os administrativos podem nos ajudar mais incisivamente, sem precisar de concurso. É até uma economia para o governo se o governo nos atender da forma como nós desejamos”, explicou Domingues.

Gustavo Domingues, presidente do Sindicato dos Fiscais Agropecuários de Roraima. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

Ainda conforme o presidente do sindicato, o plano já foi autorizado pela Casa Civil, passou por todas as etapas legais e está na mesa do governador desde 2020. “São quatro anos tentando conversar com ele, que não recebe a gente. A gente está aqui pedindo, solicitando que nos receba para que chegue a um entendimento”, completou.

Outro lado

A reportagem da Folha procurou o Governo de Roraima para manifestação, mas até a publicação da matéria não houve retorno. O espaço segue aberto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE