Sesau emite alerta após notificação de casos suspeitos de meningite

O Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau) emitiu um alerta na noite dessa quinta-feira (5), orientando os 15 munícipios do estado itensificarem as estratégias de vigilância contra a meningite.

Segundo a Coordenadoria Geral de Vigilância em Sáude (CGVS), três casos da doença foram registrados entre as Semanas Epidemiológicas, correspondendo ao período de 21 de novembro a 4 de dezembro.

Dois desses casos estão relacionados ao município de Rorainópolis, no Sul do Estado, sendo um jovem de 18 anos e uma criança de 10 anos. O terceiro caso foi constatado em uma paciente de 52 anos que reside em Boa Vista.

“Ao receber as informações de casos suspeitos em Rorainópolis e um óbito suspeito no município de Boa Vista, o CIEVS [Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde] emitiu uma nota de alerta aos profissionais e para a população como forma de orientação e reforço a prevenção”, destacou a coordenadora da CGVS, Valdirene Oliveira.

CUIDADOS

A meningite, caracterizada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, é uma doença de trasmisão direta, ocorrendo por meio de contato direto com gotículas de secreções respiratória de pessoas infectadas.

Entre os sintomas mais frequentes estão a dor de cabeça intensa, vômitos, sensibilidade aumentada à luz, rigidez na nuca, perda de movimentos e convulsões.

“É importante lembrar que ao notificar casos suspeitos, o município faz o acionamento de protocolo com várias ações, como busca de contatos, profilaxia dos casos indicados no protocolo e reforço de vacinação”, reforçou Valdirene.

O protocolo de controle de doenças inclui a realização de uma série de medidas, como o isolamento dos pacientes suspeitos e o encaminhamento de amostras para laboratórios de referência.

“Para a população, fica o alerta, e é sempre bom lembrar que para a meningite, é fundamental manter a vacinação em dia, não compartilhar objetos de uso pessoal e reforçar os hábitos de higiene”, complementou Valdirene Oliveira.