Cláudia Costa Mateus procurou a FolhaBV para denunciar uma série de ameaças e calúnias que vem sofrendo de sua vizinha L.L. e do filho dela, J.L., no condomínio Auaris, no Cidade Satélite. A confusão, que segundo Cláudia já dura meses, teve mais um desdobramento neste sábado (6), quando um dos filhos da vizinha foi detido após ameaçar de morte a mãe de Cláudia.
Segundo Cláudia, as ameaças começaram após ela recusar uma proposta de casamento feita pela vizinha, que desejava que a vítima se casasse com o filho dela. Desde então, Cláudia relatou ter enfrentado agressões físicas, intimidações e até calúnias. “Foi aí que começaram a me perseguir. A briga começou absolutamente do nada. Eles já disseram até que minha filha de 12 anos poderia aparecer morta”, contou.
A mulher afirma que, desde então, L.L. e J.L. têm usado armas brancas, como foices, para intimidar sua família. “Eles já agrediram minha mãe, que é idosa, destruíram lâmpadas no prédio e ficam me caluniando, dizendo que sou traficante e prostituta. Até para a polícia já falaram essas coisas”, relatou.
Cláudia já registrou 13 boletins de ocorrência contra a vizinha e o filho, mas os episódios de violência continuam. Diante do medo, ela decidiu deixar o apartamento onde morava com as filhas e a mãe e se mudar para a casa da frente. “Estou vivendo refém deles. Não posso trabalhar nem sair de casa direito, porque não sei o que podem fazer. Eles sabem onde minha filha trabalha. Minha família está aterrorizada”.
Mesmo após a mudança, as intimidações continuaram. Em vídeos enviados à reportagem, o homem e a mãe aparecem segurando foices, quebrando lâmpadas do apartamento antigo e proferindo ameaças à família.
Apesar de ter sido detido na tarde deste sábado (6), J.L. foi liberado no início da noite. Cláudia teme que as ameaças continuem e que algo pior aconteça. “Até onde vai isso? Eu já denunciei, já saí de casa, e nada muda. Quero segurança para minha família”.
Outro lado
A reportagem esteve no 5º Distrito Policial e tentou ouvir L.L. e J.L., mas ambos se recusaram a falar. A FolhaBV também entrou em contato com a Polícia Civil para entender por que medidas mais efetivas ainda não foram tomadas e aguarda resposta.
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