Stanley retira mais de 2 milhões de garrafas do mercado após clientes se queimarem

A marca americana de artigos para bebidas Stanley anunciou, nesta quinta-feira (12), a retirada de 2,6 milhões de garrafas térmicas do mercado. A decisão foi motivada após dezenas de usuários relatarem queimaduras causadas por líquido quente.

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos ordenou a retirada dos modelos Switchback e Trigger Action, alegando que falhas nas roscas das tampas podem apresentar “risco de queimaduras”. Segundo o órgão, a Stanley recebeu 91 reclamações globais sobre o problema, com 38 feridos relatados.

Em nota divulgada à imprensa americana, a empresa, que tem sede em Seattle, declarou estar “comprometida com a melhoria constante e focada em criar produtos de qualidade feitos para durar a vida inteira”.

Popularidade e controvérsias

Os copos e canecas da marca ganharam destaque nos últimos anos, com edições limitadas que atraíram longas filas e até conflitos entre clientes ansiosos para adquirir os produtos.

No entanto, a Stanley também enfrenta processos judiciais nos Estados Unidos após a confirmação de que alguns de seus produtos contêm chumbo. A situação veio à tona após um teste caseiro viralizar nas redes sociais, levando a empresa a admitir publicamente a presença do metal.

A Pacific Market International (PMI), proprietária da Stanley desde 2002, informou que o material de vedação dos produtos está coberto por uma camada de aço inoxidável, impedindo o contato do chumbo com os consumidores. Ainda assim, os processos argumentam que a empresa só divulgou a informação após a repercussão do caso.

De acordo com o HuffPost, pelo menos três ações judiciais foram movidas contra a Stanley relacionadas a esse tema.