O mês de dezembro chegou e, com ele, as férias de final de ano. Na hora da compra das passagens aéreas muitos consumidores optam por viajar através de programas de milhagens em face do preço convidativo. O que os consumidores não se atentam é para o risco de prejuízo em determinadas situações envolvendo essa prática, já que a comercialização é considerada arriscada. A Folha foi às ruas saber se a população acha arriscado comprar milhas para viajar. Por quê?
Aimê Bezerra, 17 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Bom, eu acho que o sistema facilita, pois é mais fácil juntar bastante milhas e depois trocar, em vez de fazer a compra comum, mas acredito que tudo na vida é arriscado. Acho que tudo é preciso ter o pé atrás. Eu usaria este sistema, mas ficaria com algumas dúvidas, mas não teria problema em me arriscar não”
Eliziane de Lima Cunha, 32 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Eu acho que é uma forma de favorecer e beneficiar os clientes, mas também é um sistema arriscado porque sabemos que existem empresas que usam de má-fé e aproveitam deste tipo de promoção para mascarar o serviço e prender o consumidor. Nunca usei este tipo de sistema e acho que nunca usarei porque sou um pouco medrosa e cautelosa com certas coisas”
Matheus Farsanha, 22 anos, consultor ótico (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Eu conheço o sistema e acho que pode ser benéfico dependendo de como as pessoas irão conseguir as passagens. Acho que só pode ser perigoso por conta do fornecimento de dados pessoais, mas no geral não vejo perigos. Eu nunca usei este sistema, mas usaria depois de uma pesquisa para entender como funciona melhor e se me sentisse seguro não veria problema”
Victor Santos, 30 anos, auxiliar de manipulação (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Eu conheço pouco, mas já vi um amigo que troca os pontos do cartão de crédito por milhas e a passagem sai mais barata. Acho um bom sistema porque você usa com gastos necessários e ainda pode ganhar pontos em passagens, mas pode ser arriscado e é preciso tomar cuidado com os anúncios. Eu já vi um amigo perder passagem por não tomar cuidado. Eu acho que não usaria de jeito nenhum”
Gerliane Souza, 21 anos, distribuidora de panfletos (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Eu acho que é um sistema que é mais em conta para quem não tem condições de comprar passagens. Falo por experiência própria. Já usei e foi mais em conta. Fui daqui para o Pará e saiu muito mais barato. Não tive medo porque pesquisei bastante e comprei com a dona de uma agência que era amiga da minha família e facilitou porque já existia confiança”
Valdecir Rodrigues de Andrade, 63 anos, terapeuta corporal (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
“Eu acho o sistema ótimo. Eu preciso pagar as mercadorias de qualquer jeito, então pagando com o cartão eu recupero de alguma forma. Não tenho nenhum tipo de medo, participo disto a vida inteira e nunca tive problemas, usei muitas vezes. Já fui para o Rio de janeiro há três anos e minha passagem, a da minha mulher e da minha mãe foi de graça. No ano passado fui para São Paulo e voltei só com as milhas. Sempre usei sem problemas”