A poucas horas da comemoração de Natal, ainda tem gente que não garantiu tudo que precisava para celebrar a data. A solução é correr para os centros comerciais e enfrentar o fluxo de pesssoas. Nesta manhã (24), o movimento na Avenida Ataíde Teive, localizada no bairro Asa Branca, era tão intenso que ficou difícil se locomover, tanto a pé quanto de carro, devido ao trânsito.
Segundo projeção da Fecomércio de Roraima, com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a expectativa é movimentar cerca de R$ 151,9 milhões no comércio roraimense no período do Natal. Esta é a data mais importante para o comércio varejista e deve registrar, no estado, o maior faturamento desde 2007.
Lourdes Sousa, de 47 anos, comprou presentes e roupas para as crianças da família. A cabeleireira afirmou que prefere comprar com antecedência, mas não pôde neste ano, pois estava com a filha internada na maternidade.
“O dia que deu pra fazer isso foi hoje, eu estava acompanhando minha filha na maternidade. Aqui está uma loucura de gente. Pelo menos a comida da ceia eu consegui comprar antes”, disse Lourdes.
Conforme a vendedora de uma loja de calçados, Vitória Maria, de 18 anos, os clientes também vão à loja para comprar presentes para a brincadeira de amigo oculto. Devido ao forte movimento no comércio nesta data, a loja irá estender o expediente.
“É cansativo porque trabalhamos muito, mas também estamos tendo muitas vendas. Pela tarde, o movimento será ainda mais inteso. Para as pessoas que deixam para comprar de última hora, vamos atender até mais tarde”, relatou a vendedora.
Além dos presentes, os consumidores também deixam para comprar os alimentos para a ceia de Natal nas últimas horas restantes. Cauã da Silva, de 20 anos, vende carne de gado e porco, junto com o tio, em uma tenda na avenida. Ele afirmou que esta é a época do ano em que o comércio deles mais fatura.
“Tem muita gente procurando pernil e costela para a ceia, em cima da hora. Só nesse final de semana e hoje já faturamos mais de R$ 20 mil. Quando chega essa época, já ficamos ansiosos, porque é quando mais vendemos”, relatou Cauã.