Funcionários das empresas terceirizadas Haiplan e Limponge realizam desde às 8h uma mobilização em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), localizado no Centro da Capital. Os trabalhadores cobram um posicionamento do Governo no que diz respeito do pagamento de salários atrasados.
Mais cedo, uma comissão formada por trabalhadores das duas empresas tentou buscar um entendimento junto ao interventor federal nomeado para gerenciar a Sefaz, general Eduardo Pazuello, no entanto, não foram recebidos, gerando um bate-boca na entrada do prédio da secretaria.
“Nós tentamos conversar com o general, mas ele falou para ninguém triscar nele. Até onde eu sei ninguém aqui tem algum tipo de doença contagiosa e não somos lixo para sermos tratados desta forma. Só queremos saber quando é que o Governo vai nos pagar”, afirmou funcionária terceirizada Leila Ribeiro.
Entrada da Sefaz ficou lotada de funcionários de empresas terceirizadas (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
À FolhaWeb, Leila contou os funcionários estão há cerca de cinco meses sem receber e que muitas famílias só não se encontram em situação crítica graças a ajuda de parentes e amigos.
“A intervenção federal veio, o Governo Federal liberou R$ 225 milhões para pagar comissionados, efetivos, seletivados e as terceirizadas. Isso ficou bem claro quando o governador Antônio Denarium veio até a Sefaz, e o general Pazuello também deu essa garantia. Então cadê o dinheiro das terceirizadas? Todo mundo já recebeu, menos a gente”, completou.
O OUTRO LADO – Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que em função da Intervenção Federal, todos os contratos de prestadores e fornecedores de serviços serão auditados e se não for constatada nenhuma inconsistência, os pagamentos serão liberados, conforme disponibilidade orçamentária.
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Colaborou o repórter Fabrício Araújo.
*Matéria Atualizada às 14h52.