A servidora pública Bruna Natalia Ribeiro Pinho, de 34 anos, morreu na noite dessa terça-feira (14) após realizar uma cirurgia plástica em Santa Elena, na Venezuela. Ela teria sofrido uma embolia dois dias após os procedimentos de abdominoplastia e lipoaspiração.
A paciente passou mal ainda em solo venezuelano e foi levada ao Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima, na fronteira com o Brasil. Posteriormente, foi transferida de ambulância para Boa Vista, mas não resistiu e faleceu na altura da comunidade indígena Sabiá, no trajeto entre as duas cidades.
Bruna estava acompanhada do marido, que registrou o caso em boletim de ocorrência. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital roraimense, onde passou por exames cadavéricos na manhã desta quarta-feira (15).
A reportagem solicitou mais informações da Polícia Civil e aguarda retorno.
Riscos de cirurgias em outros países
O caso de Bruna chama a atenção para os riscos associados à realização de procedimentos cirúrgicos em outros países, especialmente atraídos pelos custos reduzidos. Embora esses destinos ofereçam valores mais acessíveis, nem sempre garantem a mesma infraestrutura e segurança dos procedimentos realizados no Brasil.
Muitos moradores de Roraima optam por realizar cirurgias plásticas na Venezuela, sobretudo em Santa Elena, cidade fronteiriça. Alguns chegam a buscar clínicas em localidades mais distantes, como Puerto Ordaz, Valencia e Tumeremo, aumentando os riscos de deslocamento e suporte em casos de emergência.