AFONSO RODRIGUES

Luta silenciosa na infância

“Se a criança desistisse no primeiro tombo, nunca aprenderia a andar”. (Louise L. Hay)

A vida já é uma luta renhida. E na luta só os fracos desistem. A criança já é um exemplo, mesmo sem a mínima intenção. Já falamos sobre a necessidade que os pais têm de se atentarem para o desenvolvimento da criança. E uma das coisas que poucos concordam é que sempre que a criança cair, ajude-a a se levantar. Mas, a cautela na ajuda é fundamental. Ajude-a, incentivando-a, e não levantando-a. A menos, claro, que haja realmente necessidade de ajuda física. E é na educação que sabemos quando é necessário levantar a criança, em vez incentivá-la. Pode lhe parecer enrolado, mas é simples pra dedéu. É uma maneira de ensinar a criança a vencer os problemas resolvendo-os. E nunca resolveremos um problema ficando presos a ele. O ideal é aprender com o problema. E para aprender com ele é necessário analisá-lo imediatamente, o que fará com que o esqueçamos para nunca mais o repetir.

Temos um zilhão de exemplos notáveis que nos foram dados por grandes sábios. O Thomas Edson, por exemplo, quando foi criticado por um amigo, por estar errando tanto, na tentativa de criar a lâmpada elétrica, ele respondeu: “Eu não estou errando, estou aprendendo como não fazer, na próxima vez”. Os erros são uma lição que nem sempre lhe damos atenção. Somos fracos na luta e caímos no barranco do fracasso. Todos nós temos o poder de que necessitamos para vencer na luta. Porque a luta é duradora, independentemente das vitórias. A luta, faz parte da vida, senão não seria renhida. A mais eficiente maneira de encarar a luta é estar preparado, ou preparada, para enfrentá-la. E o melhor é fazer isso pacificamente. O que é mais difícil para os perdedores.

Sorria, ame, cante, faça o que mais lhe agrada, para tornar seu dia mais feliz e digno de ser vivido. Tentei ouvir notícias, ontem pela manhã, pela televisão, e não suportei o negativismo no noticiário. E o que mais entristece é que sabemos que isso não pode ser evitado. Temos que levar ao conhecimento da população, o que está ocorrendo mundo a fora. O que devemos é nos aprimorarmos na racionalidade para produzirmos o melhor em nossas ações, para merecermos o mundo que queremos e estamos tentando produzir. Mas não basta tentar, temos é que fazer. E só conseguiremos quando nos educarmos, civilizadamente. Porque sem educação não há civilidade. E sem civilidade não há vida digna de ser vivida. Então vamos fazer o melhor para melhorar a maneira de viver a vida, para vivê-la como ela deve ser vivida: com amor e muito respeito ao próximo. Pense nisso.

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