O Instituto de Assistência e Extensão Rural (Iater) completa três anos de existência em Roraima, com atividades voltadas à agricultura familiar e familiar indígena. Em alusão ao aniversário, foi realizada uma feira expositiva na manhã desta sexta-feira (31), no Parque Anauá.
Criado em 2022, o Instituto visa oferecer melhores condições de trabalho para os agricultores e seu desenvolvimento, dentro da agricultura familiar e indígena. Além da exposição dos produtos cultivados durante o ano pelos agricultores, o evento contou com a entrega de equipamentos de proteção individual, fardamentos e caminhonetes 4×4.
Segundo o governador Antonio Denarium, o Iater contribui para o desenvolvimento e qualidade da produção agrícola em Roraima.
“Iniciamos no primeiro ano com um plantio de 500 hectares de milho e feijão. Após isso, passou para mil, depois dois mil e em 2024 plantamos 3.500 hectares de milho, feijão, mandioca e macaxeira. Já entregamos milhares de implementos agrícolas, mais de 200 tratores, mais de 1.500 casas de farinha, capacitando os nossos produtores para que possa ter a segurança alimentar”, declarou.
Para o presidente do Iater, Marcelo Pereira, o Instituto oferece hoje, meios para preparar a atividade rural no estado, além de capacitar produtores, por meio de máquinas, equipamentos e transporte para setor agropecuário na agricultura familiar indígena.
“Roraima tem cerca de 33 unidades distribuídas em todo o estado, com mais de 80 técnicos prestando assistência a diversos setores agropecuário e agrícola aos produtores, disponibilizando treinamento e auxílio no manuseio dos equipamentos”, disse Marcelo.
Durante a feira, a Associação das Mulheres Rurais de Normandia, enfatizou a importância da instituição para a produção no município de Normandia. Alexandra Cavalcante, que é presidente, destaca as mudanças implantadas no setor agrícola familiar durante os três anos do Iater.
“Antes sem a assistência do instituto era mais difícil de produzir, então, com o instituto sendo parceiro do nosso coletivo, formado 85% por mulheres indígenas, nós somos capazes de liderar e continuar com a agricultura familiar em Normandia e também na capital”, declara Alexandra.