Na noite dessa segunda-feira, dois presos foram mortos na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo após briga entre facções. Apesar do episódio, o Estado diz que não reconhece oficialmente a existência de facções dentro do presídio.
“Nós, enquanto Estado, não reconhecemos nenhuma facção lá dentro [Penitenciária Agrícola]. São somente reeducandos que estão lá cumprindo pena”, afirmou o secretário da Secretaria de Justiça e Cidadania, Josué Filho, durante coletiva de imprensa ocorrida nesta manhã, na sede da Sejuc.
Os presos mortos, Jaciel Mineiro Silva, de 37 anos, e Fábio Carlos Rebelo dos Santos, vulgo “Toró”, de 34 anos, faziam parte da mesma facção conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC). Um deles foi decapitado.
Jaciel respondia pelo crime de tráfico e homicídio. Já “Toró”, cumpria pena pelo crime de homicídio.
Durante a briga entres as facções, não houve fugas e nem rebelião. “O confronto não foi contra o sistema. Não foi depredada nenhuma lâmpada ou colchão, nada foi depredado nas alas. Um detendo ficou ferido, mas foi atendido na própria Penitenciária”, disse o secretário da Sejuc.
A secretária disse que não descarta a possibilidade de mais morte por conta do episódio dessa noite. “É possível que haja mais morte por conta de vingança. Mas o Estado está trabalhando para fortalecer as ações para que isso não ocorra”, ressaltou Josué Filho.
Investigação
A polícia civil, por meio da Delegacia Geral de Homicídios, está investigando o caso para apontar o autor ou autores do crime e os motivos do confronto.
Matéria completa na edição impressa de amanhã, 25.