O Fevereiro Roxo é uma campanha voltada à conscientização sobre doenças crônicas e sem cura, como Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. O objetivo é alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode contribuir para o controle dos sintomas e retardar a progressão dessas condições.
A biomédica Patrícia Cavalcante destaca que a detecção precoce permite intervenções que minimizam complicações. “Isso possibilita um tratamento mais eficaz e melhora a qualidade de vida do paciente. Exames preventivos regulares ajudam a identificar alterações logo no início”, afirma.
Entre as doenças abordadas, o Alzheimer tem sido cada vez mais discutido. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2030, cerca de 78 milhões de pessoas poderão conviver com a condição. O diagnóstico geralmente envolve exames clínicos, análises de biomarcadores e testes genéticos, que indicam riscos da doença.
O Lúpus, uma doença autoimune que afeta tecidos do corpo, pode provocar fadiga, dores articulares e lesões na pele. O diagnóstico envolve exames como Anticorpo Antinuclear (ANA) e Anti-DNA de Cadeia Dupla, que identificam a presença de autoanticorpos. Além disso, algumas vacinas, como contra pneumonia pneumocócica e gripe, podem ser recomendadas para reduzir o risco de infecções.
Já a Fibromialgia é caracterizada por dores musculares generalizadas, fadiga e distúrbios do sono. Não há um exame específico para a condição, mas testes como hemograma, avaliação da vitamina D e função tireoidiana podem auxiliar na exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes.
A campanha do Fevereiro Roxo busca ampliar a informação sobre essas doenças e reforçar a importância do acompanhamento médico para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
