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“Sem metas e sem planos para alcançá-las, você é como um barco que iça as velas, mas não tem destino.” (Fitzhugh Dodson)
Todos nós necessitamos de orientações para enfrentar o futuro, que não temos ideia de como será. Mas as ideias devem vir de fontes preparadas, o que chamamos de Educação. O preparo sempre nasce das orientações que recebemos na infância, e estas vêm de pais educadores. Todos somos educadores. Precisamos ser mais cuidadosos e cautelosos com o que transmitimos aos nossos filhos enquanto os educamos. Mas nada de preocupações! O importante é que sejamos sinceros e honestos no que damos a eles. O essencial é vivermos o momento atual com a convicção de que estamos construindo o mundo dos nossos descendentes. Temos a responsabilidade de prepará-los para que estejam aptos a educar as futuras gerações. Nem eles nem nós sabemos, ou sequer imaginamos, como serão esses descendentes no futuro, o que exige muito preparo de cada um de nós.
A questão pode parecer complicada, mas, na verdade, é muito simples. Basta traçarmos a meta e elaborarmos um plano para segui-la. Simples pra dedéu! Você já percebeu que sou fascinado por observações? Aprendi muito cedo que é observando que aprendemos a analisar. Adoro observar o comportamento das crianças, principalmente em ambientes movimentados. Nos supermercados, por exemplo, estou sempre atento às interações entre elas e seus acompanhantes. Divirto-me bastante!
Ainda há pouco, diverti-me e aprendi muito ao observar o comportamento de um dos meus bisnetos e de minha neta, mãe dele. Ela, em visita, estava à mesa tomando café da manhã. Vim até aqui e coloquei, no computador, algumas músicas carnavalescas. Meu bisneto, com apenas um ano e meio de idade, entrou no escritório e começou a dançar em um ritmo frenético, mas condizente com a música. Sorri, muito feliz, e logo me ocorreu como teria sido se eu tivesse feito isso na frente do meu pai, em 1935.
Tenho um exemplo. Já no final da década de 1940, eu era adolescente e, certo dia, conversava com minhas irmãs e primas enquanto lixava as unhas. Meu pai, ao passar por ali, ficou furioso com meu comportamento. Quase gritando, disse que aquilo não era coisa de homem; lixar as unhas era coisa de mulher. Esse era o pensamento geral dos pais naquela época. Agora, imagine se ele visse, hoje, seu tataraneto dançando freneticamente uma música carnavalesca. Certamente, desmaiaria!
Vamos viver a vida atual como preparação para a vida futura. Pense nisso.
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