Manifestantes fazem ato durante visita de ministros

Manifestantes e representantes de grupos sociais se reúnem em frente ao Palácio do Governo para um ato durante a visita de ministros a Roraima. Com cartazes, a reivindicação aborda desde o atraso de salário de funcionários terceirizados, a violência, decreto de posse de armas e má qualidade da energia.

“Os ministros não podem vir ao nosso estado, apenas para verificar a situação dos imigrantes, existem uma série de problemas que precisam de atenção, entre eles, a população do estado de Roraima que está desistida. O estado precisa de socorro e ajuda do Governo Federal” relatou o empresário Max Moraes. 

Outro grupo critica as primeiras medidas tomadas pela nova gestão do país.  “São dezessete dias do novo governo e infelizmente não há nada o que comemorar. Já que as iniciativas tomadas nesses primeiros dias atacam principalmente as mulheres no Brasil, principalmente sobre o decreto de posse de armas que ao nosso ver pode aumentar ainda mais o número de feminicídios no país, já que desde o ano passado, nós estamos enfrentando um discurso de ódio e intolerância” relatou a socióloga e representante do Núcleo de Mulheres de Roraima, Andrea Vasconcelos.

Confira

Outro lado – Sobre o atraso de pagamento referente aos servidores terceirizados, a Secretaria de Comunicação informou que a equipe de apoio da Sefaz (Secretaria de Fazenda) está auditando, com prioridade, todos os contratos com empresas terceirizadas, colocando na ordem cronológica regulamentar de credores do Estado para pagamento.

Informa ainda que o pagamento está atrelado à Receita do Estado (arrecadação própria), não havendo previsão de aporte financeiro do Governo Federal.