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O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 em Boa Vista apontou que 9 dos 60 bairros da capital apresentam alto risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. São eles: Asa Branca, Buritis, Distrito Industrial, Jardim Caranã, Olímpico, Raiar do Sol, Santa Tereza e São Vicente. O índice de Infestação Predial (IIP) ficou em 2% na cidade.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval, o controle do mosquito depende da participação ativa dos moradores. “Nós fazemos visitas domiciliares diariamente para orientar os munícipes quanto à eliminação do Aedes aegypti, mas é imprescindível que as pessoas cuidem dos seus terrenos”, ressaltou.
O levantamento também revelou que 30 bairros estão em situação de baixo risco, enquanto 21 foram classificados com risco médio. Como estratégia de combate, a prefeitura vai intensificar visitas nos bairros com maior índice de infestação, por meio de agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS).
Principais criadouros
O estudo apontou que o balde é o principal depósito utilizado pelo mosquito para reprodução. Outros focos incluem pneus, lixo (garrafas plásticas, latas e sucatas), caixas d’água e depósitos móveis, como vasos de plantas e bebedouros.
A recomendação da Vigilância em Saúde é que a população faça inspeções diárias em suas casas e terrenos para eliminar possíveis criadouros. Também é fundamental organizar o lixo doméstico de forma correta, manter recipientes fechados e trocar a água dos animais pelo menos duas vezes ao dia.
O mutirão nos bairros mais críticos começará nos próximos dias, como parte das ações de controle vetorial promovidas pela prefeitura. Todos os profissionais envolvidos estarão devidamente identificados.