Cotidiano

Roraima recebe apoio de militares do Mato Grosso do Sul

Grupo atuará em Pacaraima, na fronteira e Boa Vista

O estado de Roraima recebe o apoio de militares do Mato Grosso do Sul. A ação é um reforço para a Operação Acolhida, grupo que está em atividade desde março do ano passado e que atua na assistência aos imigrantes venezuelanos em situação de refúgio. A informação é do site MS Notícias.

De acordo com a publicação, 226 militares pertencentes ao Comando Militar do Oeste (CMO) devem chegar ao Estado nesta sexta-feira, 25. Esse número deve aumentar para 247 pessoas até o fim de fevereiro.

De acordo com o General do Exército e comandante do CMO, Lourival Carvalho Silva, o grupo passou por treinamento antes de ser designado a missão de três meses. “Como já é o quarto contingente, o órgão já tem uma experiência grande para realizar esse tipo de auxílio aos refugiados. Além disso, nossos comandados poderão sentir de perto como é dura a vida de alguém que é obrigado a deixar o país natal contra a sua vontade, porém eles estão preparados para intermediar está situação”, projetou.

Sobre a crise política e econômica no país vizinho, o comandante comentou que o assunto extrapola sua função dentro do Exército Brasileiro. No entanto, ele afirmou que o Governo Federal irá tomar a decisões cabíveis para monitorar a situação no país vizinho.

Vale destacar que o Governo Federal já sinalizou que vai prorrogar a Operação Acolhida por mais um ano. A equipe interministerial criada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) está apenas verificando o orçamento que será destinado para cobrir as despesas gerais das ações de apoio ao imigrante.

SOBRE A OPERAÇÃO – Concebida por meio da Medida Provisória (MP) nº 820, assinada pelo então presidente Michel Temer (MDB), a Operação Acolhida emprega ações que visam minimizar os efeitos da crise migratória em Roraima. Os órgãos que compõem a operação, com apoio de Organizações Não Governamentais (Ongs), trabalham no acompanhamento do venezuelano que busca ajuda no Brasil.

Nela, são desenvolvidas ações de triagem, imunização, abrigamento e interiorização – sendo este última apenas para quem deseja viver em outro estado – criando condições para que o imigrante possa ter a segurança necessária para conseguir um emprego e manter a sua família em domicílio próprio.