Suspeito de participar de um assalto a uma panificadora, situada no bairro Professora Araceli, o autônomo Paulo Silva Breves, de 34 anos, morreu na noite dessa terça-feira, 5, em razão de uma parada cardiorrespiratória.
Ele havia sido baleado por um policial militar que passava pelo local e reagiu ao vê-lo praticando o crime.
Na manhã desta quarta-feira, 6, familiares do autônomo compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer a liberação do corpo. Mesmo abalados com a situação, eles conversaram com a equipe do Grupo Folha.
Ao repórter da Folha Impressa, João Barros, o padrasto de Paulo Silva declarou que toda família ficou chocada ao tomar conhecimento do caso. Segundo ele, o autônomo era uma pessoa e que nunca havia se envolvido em nenhum tido de delito.
Os familiares acreditam que a atitude tomada pelo suspeito teria sido motivada por duas situações. A primeira delas em razão de problemas financeiros, uma vez que ele trabalhava como vendedor de polpa de frutas na Feira do Passarão e por conta da crise financeira que vinha enfrentando, o autônomo acabou atrasando o pagamento de fornecedores, fazendo com que recorresse a empréstimos com agiotas.
Uma apuração feita pela reportagem junto a Polícia constatou que Paulo Silva, tinha um mandado de prisão em aberto, que segundo a família estaria relacionada a atrasos no pagamento de pensão alimentícia dos filhos e não a crimes de qualquer natureza.
O segundo fato que teria contribuído para que o suspeito cometesse o crime seria a influência que um irmão por parte de pai. O documento da moto recolhido com o autônomo, após ser baleado pelo policial, estava no nome do irmão.
Os familiares relataram ainda que há indícios de que este irmão também teria participado do assalto, dando cobertura a Paulo Silva do lado de fora do estabelecimento comercial.
Além de um revólver calibre 38, os policiais recolheram um simulacro de pistola e pouco mais de R$ 1.900,00 que foram restituídos à vítima na delegacia.
A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quinta-feira, 7.
Colaborou o repórter João Barros.