Cotidiano

Tenente diz ser necessária colaboração em abordagem policial

Cooperação determina o nível de abordagem policial a ser feito; polícia destaca que existem quatro graus

FABRÍCIO ARAÚJO

Colaborador da Folha

Cerca de 60 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) passaram por um treinamento tático de abordagem na manhã de ontem, 8, no Parque Anauá.  Integrantes do Choque e da Força Tática participaram da atividade. O subcomandante do Bope, tenente Feitoza, explicou que, além do exercício das equipes, é preciso a colaboração das pessoas que precisam saber como agir ao serem abordadas.

Em todos os casos, é preciso obedecer às ordens anunciadas pelo comandante. Durante uma abordagem a um carro, é preciso desligar o veículo, se retirar, abrir as portas traseiras e se posicionar próximo ao porta-malas com as mãos na cabeça e pernas abertas para que a polícia possa agir.

Se for moto, também é preciso que seja desligada, colocada ao “descanso” e o condutor deve se posicionar atrás do veículo com as mãos na cabeça e pernas abertas. Em qualquer situação, é importante manter as mãos para o alto e jamais colocá-las próximo à cintura, mesmo que haja celular ou documentos nos bolsos.

A colaboração da pessoa determina o nível de abordagem, que possui quatro graus: o primeiro se trata somente da que é feita com ordens; o segundo consiste no aumento do tom de voz e o uso de um bastão ou taser (arma de choque) e os dois últimos níveis ocorrem quando a pessoa está armada ou pondo em risco a integridade dos policiais e há confronto com armas de fogo.

“O nosso intuito não são as situações de confronto, mas ele existe quando o policial é ofendido ou na defesa de terceiros, que o Código Penal prevê, mas evitamos ao máximo estes confrontos”, declarou o tenente Feitoza.

A colaboração da sociedade é importante porque é por meio desse tipo de ação que se recolhem armas de fogo, recuperam-se veículos roubados, identificam-se foragidos e evita-se que criminosos ajam causando algum tipo de dano à sociedade.

“No Batalhão de Operações Especiais, fazemos os planejamentos de acordo com as nossas demandas e, como elas são muito grandes, temos os períodos, mas verificamos com a nossa situação operacional e também junto ao Comando de Policiamento da Capital [CPC]. Nosso treinamento é físico, tático, de estudo das leis”, explicou o tenente sobre os prazos para os treinamentos.

Dicas de segurança para o dia a dia

O subcomandante do Bope, tenente Feitoza, listou três dicas para ajudar a manter a segurança no dia a dia: