Um morador do bairro Cidade Satélite entrou em contato com a Folha BV, para relatar dificuldades para a retirada de medicamentos na farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Aygara Motta Pereira, localizada no bairro Cidade Satélite.
Segundo pacientes que utilizam o serviço, a demora se deve à falta de assistência na farmácia, que conta com apenas um atendente para a grande demanda do bairro. A situação tem gerado indignação entre os moradores, que consideram a estrutura insuficiente para atender a população.
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“Eles dizem que 7h começa o atendimento, mas na verdade começa 8h, uma demora para os médicos atender. O motivo deve ser falta de auxiliar no atendimento da farmácia, antes não era assim. Além da falta de alguns medicamentos dentro da própria farmácia, como sulfato ferroso e creme de mupirocina”, diz um morador do bairro, que prefere não ser identificado.
O que diz a Secretaria de Saúde
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde que em nota, informou que a UBS Aygara Motta atende uma região de alta população e que muitas vezes não consegue otimizar o atendimento, mas que a nova unidade, no bairro vizinho Vila Jardim, está prevista para ser entregue em breve.
Confira a nota completa
NOTA
A Secretaria Municipal de Saúde informa que a UBS Aygara Motta atende uma região com alta densidade populacional e que muitas vezes supera a capacidade operacional. Nesta quinta-feira, dia 27, o sistema estava aberto para marcação de exames, por isso a fila em frente a unidade. O agendamento é feito via sistema e é necessário preencher alguns formulários.
A gestão municipal reforça que, com a inauguração da UBS Vila Jardim, prevista para ser entregue em breve, irá desafogar as demandas da UBS Aygara que hoje atende os bairros Cidade Satélite, Cidade Universitária, Murilo Teixeira, Vila Jardim e moradores do interior.
Sobre os medicamentos citados, a Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF) informa que o creme de mupirocina não faz parte da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) do Ministério da Saúde e, portanto, não é distribuído na rede municipal. O sulfato ferroso está normalizado na representação comprimido, e a suspensão está em processo de aquisição.
