Corpo é encontrado nu, sem olhos e em decomposição

No fim da manhã de ontem, 21, pessoas que transitavam pelo Distrito Industrial encontraram o corpo de um homem de 52 anos, completamente nu e em estado de decomposição. O cadáver estava a cerca de uma quadra de distância do prédio do 5o Distrito Policial (DP), onde elas comunicaram o fato.

Policiais foram até o local e acionaram a Perícia Criminal e o rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML). Agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) começaram as investigações. O corpo estava de lado, mas não era possível enxergar os sinais de violência. Uma camisa azul e uma cueca foram achadas nas imediações.

Há indícios de que jogaram cal sobre o cadáver, na intenção de acelerar a decomposição. O corpo já cheirava muito mal e a polícia acredita que a vítima estava morta havia mais de 24 horas. O homem tinha uma tatuagem no braço direito. Ao fim dos trabalhos periciais, o corpo foi removido até a sede do IML, para ser submetido à necropsia.

A reportagem da Folha apurou com um familiar que ele tinha passagem pela polícia, era esquizofrênico e usuário de drogas e, inclusive, chegou a agredir a mãe, que é idosa, algumas vezes para levar consigo algum item de valor, na intenção de trocar por entorpecentes. A mulher precisava se refugiar na casa de parentes para não ser agredida pelo filho.

Nos últimos dias, a vítima se envolveu novamente em uma ocorrência de violência doméstica e desapareceu, sendo encontrada já sem vida. O caso está sendo investigado.

Conforme o laudo do IML, cuja cópia foi entregue à família, a morte foi causada por violência extrema com sinais de tortura. Os olhos do homem foram arrancados e ele sofreu empalamento. A vítima tinha dilaceração nas partes íntimas.Suspeita-se que os criminosos tenham retirado o instrumento usado na tortura no momento da desova, porque as investigações apontam que o homem foi morto em outro local.