O temor de um confronto ainda mais sangrento fez com que a Força Nacional posicionasse homens do efetivo no limite máximo da fronteira do Brasil com a Venezuela. A medida foi tomada após um conflito entre manifestantes e militares venezuelanos registrado no início da tarde deste domingo, 24.
Como alguns manifestantes jogaram pedras contra o cordão de isolamento dos militares, eles acabaram reagindo com tiros de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Alguns dos artefatos chegaram a ser arremessados para o lado brasileiro, causando pânico em jornalistas e curiosos que estão acompanhando o desenrolar da crise.
Os trabalhos também estão acompanhados de perto por agentes da Policia Rodoviária Federal (PRF) e por alguns militares do Exército Brasileiro. A situação foi normalizada, mas o clima na região ainda continua tenso.
Prefeitura contrata câmeras corporais por R$ 5,6 mi para a segurança de escolas
Secretaria Municipal de Educação e Cultura esclareceu que o serviço está previsto para funcionar a partir de 2025
Moradores de 35 bairros de Boa Vista recebem títulos definitivos
Ao todo foram entregues 260 documentos, dos quais 243 foram destinados a moradores de Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS)
Ontem, 23, houve tentativa de envio de donativos da ajuda humanitária solicitada pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, entretanto, os caminhões com os donativos não puderam entrar por determinação do presidente do país, Nicolás Maduro.
A situação de crise e revolta se intensificou a tal ponto de Santa Elena de Uairén se transformou em um verdadeiro campo de guerra. Estima-se que cinco pessoas tenham morrido entre sexta-feira, 22, e sábado, 23, no entanto, esse número pode aumentar, uma vez que a cidade está sitiada.
Com relação aos feridos, alguns deles estão sendo levados para o Brasil. Pelo menos 20 foram encaminhados para Boa Vista em estado grave.
