Política

Senador afirma que corrente da reserva será retirada

Construção do linhão de Tucuruí e retirada da corrente do Jundiá serão temas de Reunião do conselho de Defesa Nacional em Brasília

O senador chico Rodrigues do DEM de Roraima, esteve hoje com o Presidente da República Jair Bolsonaro em viagem para a solenidade de posse do general Joaquim Silva e Luna como diretor-geral de Itaipu Binacional. Dentre outros assuntos abordados na viagem de Itaipu o Senador Chico Rodrigues conversou com o Presidente Bolsonaro e externou a sensível situação que o estado vive hoje.

O presidente informou ao senador que amanhã acontecerá uma reunião do Conselho de Defesa Nacional, onde estarão presentes ministros de estado, os presidentes da câmara e do senado Federal, onde será abordado o início imediato das obras de construção do linhão de Tucuruí para interligar Roraima ao sistema nacional de energia elétrica.

Outro assunto relevante, é a retirada definitiva da corrente que fecha a divisa entre Roraima e o Amazonas, conhecida como corrente do Jundiá que é fechada a partir das dezoito horas e reaberta no outro dia pela manhã, impedindo a passagem do trafego entre os dois estados.

“Essas são questões de políticas estratégicas para a defesa nacional, posto que hoje estamos vivendo um momento de extrema instabilidade em Roraima, por conta da tensão na Venezuela, que a qualquer momento pode cortar a energia elétrica do nosso estado e prejudicar de sobremaneira o nosso desenvolvimento. Além de causar insegurança a população que já sofre as consequências da crise migratória. A qualquer momento vamos ficar literalmente no escuro.” Afirma o senador de Roraima Chico Rodrigues

“Estive com o presidente Bolsonaro e aproveitei a oportunidade para relatar os problemas que vivemos cotidianamente em Roraima. Fomos juntos, no mesmo avião, à posse do general Joaquim Silva e Luna como diretor-geral de Itaipu Binacional, e naquele momento vi a oportunidade de externar as minhas preocupações sobre o meu estado.

A exemplo da tão reclamada retirada da corrente do Jundiá x Abonari, na divisa entre Roraima e Amazonas, que é fechada diariamente impedindo o direito constitucional de ir e vir dos brasileiros que por ali passam. Essa corrente representa uma vergonha nacional.”

“Sugeri ao Presidente Bolsonaro que seja colocado um posto avançado da PRF, (Policia Rodoviária Federal), na divisa entre os dois estados para garantir a segurança do trafego e também a segurança dos índios que ali habitam. Afinal nós somos uma república de índios e não índios.

Entenda o que é a Corrente do Jundiá em Roraima

Na divisa entre os estados de Roraima e Amazonas existe hoje uma corrente que literalmente fecha a BR 174, impedindo o trafego na rodovia a partir das dezoito horas e reabrindo para o trânsito de automóveis e caminhões as sete da manhã do dia seguinte. Quem comanda esse abrir e fechar da estrada são os índios da Terra Indígena Waimiri-Atroari que vivem no lado amazonense da divisa.