Quatro membros de uma mesma família foram presos na tarde de quinta-feira, 28, por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil por tráfico de drogas. Os entorpecentes estavam prontos para venda.
As investigações se iniciaram após os agentes receberem denúncias de que a residência da família servia como ponto de venda de drogas. A casa fica em frente a uma escola municipal, no bairro 13 de Setembro. No interior do imóvel estavam Charles Lopes da Silva, Schnayder Yarlon Paulino Figueiredo, Higor Hurick Paulino Figueiredo e Generson da Silva Gomes.
Durante as buscas no imóvel, foram aprendidas várias trouxinhas de cocaína e maconha, já embaladas para comercialização. A droga, segundo a denúncia, seria vendida no local. Também foi encontrada uma pequena quantidade de dinheiro trocado.
De acordo com o diretor do Denarc, delegado Fernando Olegário, a família atuava no esquema de microtráfico. Eles recebiam a droga de um grande fornecedor e comercializavam na residência.
“Ao final de todos os dias, o fornecedor passava no local recolhendo o valor arrecadado e deixando uma pequena quantidade para eles. Por isso o valor apreendido na casa não foi alto. Esse fornecedor também reabastecia o local com drogas”, explicou o delegado.
O diretor informou ainda que as investigações apontaram que no local tinha uma movimentação constante de usuários, o que representava um risco à segurança das crianças da região, tendo em vista que fica a menos de 20 metros de uma escola.
“O risco dos traficantes passarem a ser vistos como ‘heróis’ pelas crianças é alto. O tráfico está associado à violência e a comunidade não pode perder o encanto pela escola, precisamos resgatar isso. Ao mesmo tempo, as ruas estão cada vez mais ‘encantadoras’, cada vez mais estamos perdendo nossas crianças para o tráfico de drogas”, salientou Olegário.
Diante dos fatos, os quatro infratores foram conduzidos à sede da DRE/Denarc para serem autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o mesmo crime.
Após a conclusão do APF (auto de prisão em flagrante), os envolvidos foram submetidos a exame de integridade física e na manhã de sexta foram levados para audiência de custódia. (J.B)