O intenso fluxo migratório de venezuelanos em Roraima motivou a criação de um grupo que busque soluções para oferta de atendimento de saúde na fronteira. A informação foi repassada ontem, 12, pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta.
De acordo com o ministro, o sistema de saúde do Estado não tem capacidade para atender a demanda de todos, brasileiros e imigrantes. “Roraima passa a ser rota de fuga, uma das poucas que existem. Nosso sistema de saúde, que é pequeno, não tem musculatura para enfrentar a vinda de pessoas nesta quantidade e está sofrendo muito”, afirmou.
Mandetta disse ainda que já entrou em contato com o governador Antonio Denarium (PSL) e com o titular da Sesau, Ailton Wanderley, para ver o que pode ser feito. “Conversei com o governador, com o secretário estadual de Saúde e estou determinando um grupo para ver que medidas podem ser tomadas para atenuar a situação”, afirmou.
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Na ocasião, o ministro lembrou do decreto de estado de calamidade pública na área de saúde ocorrido no final do mês passado. Na época, o governador do Estado divulgou que a decisão foi motivada pelo agravamento dos conflitos na fronteira com a Venezuela e o aumento do número de atendimentos no Hospital Geral de Roraima (HGR).
Com informações da Agência Brasil
