8 DE JANEIRO

Urgência ao PL da Anistia tem apoio de 7 deputados de RR; Helena retira assinatura

Pedido tem 262 assinaturas para acelerar votação de projeto que pode beneficiar acusados de tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro

Acima: Albuquerque, Defensor Stélio Dener, Duda Ramos e Gabriel Mota; Abaixo: Nicoletti, Pastor Diniz, Zé Haroldo Cathedral e Helena Lima (Fotos: Câmara dos Deputados)
Acima: Albuquerque, Defensor Stélio Dener, Duda Ramos e Gabriel Mota; Abaixo: Nicoletti, Pastor Diniz, Zé Haroldo Cathedral e Helena Lima (Fotos: Câmara dos Deputados)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) protocolou nesta segunda-feira (14) o pedido de urgência para acelerar a votação do Projeto de Lei que concede anistia aos acusados de participar da suposta tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro de 2023. O principal beneficiário do projeto pode ser o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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O requerimento tem 262 assinaturas, cinco a mais que o necessário para que o texto seja votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. Sete dos oito parlamentares de Roraima mantiveram o apoio à urgência: Albuquerque (Republicanos)Defensor Stélio Dener (Republicanos)Duda Ramos (MDB)Gabriel Mota (Republicanos)Nicoletti (União Brasil)Pastor Diniz (União Brasil) e Zé Haroldo Cathedral (PSD).

A deputada Helena Lima (MDB) retirou a assinatura momentos antes de a urgência ser protocolada. Procurada pela Folha, ela ainda não esclareceu o motivo para essa decisão – o espaço segue aberto.

Após a repercussão do caso, a parlamentar apagou um vídeo publicado na semana passada, ao lado do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos principais defensores da anistia, e limitou os comentários de sua rede social.

À reportagem, os oito parlamentares do Estado declararam ser favoráveis ao PL da Anistia, parado desde o ano passado em uma comissão especial criada pelo então presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL).

O colegiado nunca funcionou ou teve membros indicados – para isso acontecer, cabe ao novo presidente do Legislativo, Hugo Motta (Republicanos-PB). Motta resiste a pautar o projeto para evitar uma possível “crise institucional”.

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