Servidores da Agência de Defesa Agropecuária retomaram hoje (01) a greve que exige o repasse do reajuste salarial do Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR), previsto para o início do ano. Ato coincide com o primeiro dia campanha contra a febre aftosa em Roraima que começa hoje e vai até o dia 30 de abril.
De acordo com o presidente do sindicato dos fiscais agropecuários de Roraima, Gustavo Domingues, não houve por parte do Governo uma proposta viável.
A paralisação teve início no dia 2 de fevereiro com um alerta sobre a demanda. No dia 21 de março os servidores entraram em greve. “No dia 25 do mês passados fizemos uma pausa para negociar com o governo, mas não tivemos um posicionamento positivo por parte do governo. Hoje, todos os postes de vigilância de agropecuária estão fechados e com isso os serviços ficam executados de maneira precária e prejudicando os pecuaristas e produtores do nosso estado” disse.
O sindicalista apontou que muitos servidores efetivos estão recebendo menos de um salário mínimo e que não houve reajuste salarial nos últimos cinco anos. Assim como na Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) e Instituto de Amparo a Ciência, Tecnologia e Inovação de Roraima (IACTI), os servidores reclamam da falta de propostas e questionam as promessas feitas pelo governador durante a campanha.
Outro lado – A Secretaria de Comunicação Social informa que o Governo do Estado sempre esteve aberto ao diálogo, de forma transparente, com representantes do Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima), Aderr (Agência de Defesa Agropecuária), Iteraima (Instituto de Terras de Roraima) e Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídrico) para buscar consenso, levando em consideração a grave crise financeira que o Estado está passando, constatado inclusive em Decreto de Calamidade Pública Financeira.
“Nesse sentido, em conversa com os servidores e Sindicatos, ficou acordada a suspensão dos movimentos grevistas e que o Governo do Estado, no prazo de 10 dias, vai criar um Grupo de Trabalho que vai apontar as condições financeiras do Estado e dentro das possibilidades viabilizar a forma e prazo que serão pagas as tabelas salariais previstas nas Leis n° 1257/18 – Iteraima; 1255/2018 – Femarh e Iacti (Instituto De Amparo à Ciência, Tecnologia E Inovação) e 1238/2018 – Aderr” informou por meio de nota.