Cotidiano

Secretaria de Saúde lança campanha contra vírus H1N1

Evento ocorreu no prédio da coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde e marca início oficial da campanha no Estado de Roraima.

A campanha contra o vírus H1N1 foi lançada na manhã de ontem, 10, em Roraima. A antecipação do início no Estado ocorreu após negociação com o Ministério da Saúde em virtude do surto da doença no Amazonas.

O lançamento ocorreu no prédio da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) e contou com presença do diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Roraima, Lincon Valencia, e da gerente do Núcleo Estadual de Programa Nacional de Imunização, Carmen Muniz.

Roraima recebeu 225.100 doses da vacina distribuídas em postos da capital e municípios. Todos os pontos de vacinação estão abastecidos com doses extras para que não falte para a população prioritária. De acordo com Carmen Muniz, o objetivo é vacinar 90% do público-alvo em 2019. No ano passado, a meta não foi alcançada, por isso ela ressaltou a participação de gestantes e pais responsáveis por crianças de seis meses a cinco anos de idade.

Lincon Valencia falou da atenção aos imigrantes que se encaixam no perfil de grupos prioritários a serem imunizados. De acordo com ele, foram disponibilizados 20% a mais de doses, em razão do aumento no número de estrangeiros no Estado. 

“Dada a dificuldade no número de controle e entrada de estrangeiros no País, nós recebemos doses a mais porque existe preocupação de que todos com perfil prioritário sejam vacinados,” disse.

PERDA DE RECURSOS – Valencia também falou sobre a perda de financiamento das campanhas de vacinação e imunização para Roraima que vem acontecendo há alguns anos. 

“A meta do Ministério da Saúde gira em torno de 85%. Existem municípios de Roraima que alcançam 100% do público-alvo, mas por outro lado, as vacinas aplicadas na população indígena não são contabilizadas porque estão sob a responsabilidade da Vigilância Sanitária Indígena. Estamos em negociação documental com o Ministério da Saúde para que as doses aplicadas em região indígena sejam esclarecidas para que haja recuperação de recursos de direito para o Estado”, afirmou.